A
vida em si não é o que temos, o que almejamos ou pensamos em conseguir um dia,
e sim o que fazemos com o que temos.
Podemos
ter amigos, amores, dinheiro, conforto, estima, fama, ou tudo o mais que se
possa conseguir nessa vida, mas sem saberia tudo se vai como água por entre os
dedos.
Há
momentos em que cobramos, falamos, reclamamos... fazemos tudo, mas não pensamos.
Queremos
construir, constituir, realizar, mas não compreendemos, não observamos, não
perguntamos, não falamos.
Uma
palavra que muda uma vida, uma simples pergunta que poderia nos trazer todas as
respostas, um sorriso que levaria todas as dores e sessaria o pranto, uma
atitude que modificaria todas as consequências.
Deixamos
“o viver” para depois, primeiro queremos respostas, queremos satisfação,
queremos mostrar que temos a razão.
Sacrificamos
a vida que temos em nossas mãos, fazemos se findar o sonho, queremos porque
queremos viver a presente realidade, que na verdade não é real, é uma dor que
seria passageira, não fosse nossa teimosia em permanecer nesse tempo que de
nada se tira proveito real.
Somos
vítimas de nossas atitudes, de nós mesmos, nos aprisionamos em nosso próprio
querer, em nossa maneira egoísta de pensar, nos apegamos as nossas dores e
esquecemos que há mais alguém que sente dores também, e não bastasse suas dores
causamos-lhe mais sofrer... frutos de nossa impossibilidade de abrir os olhos e
despertar da cegueira egocêntrica.
Cobramos
o amor não dado, o carinho não retribuído, ações que queremos, mas na realidade
não desenvolvemos, um típico: primeiro me dê e depois verei se você também
merece.
Às
vezes carregamos a cruz até certa altura do caminho, mas na impaciência para
com quem está ao nosso lado (diga-se de passagem que é alguém que sofre nossas
dores, compartilha nossos anseios e comemora as nossas vitórias, vibra com a
nossa alegria) usamos nossa cruz para crucificá-los.
Quando
iremos parar de distanciar quem queremos próximo?
Quando
as pessoas que amamos serão mais importantes que os nossos problemas?
Quando
dar-se-á conhecer o amor que tanto cobramos mas que no fim das contas não demonstramos?
Quando
deixaremos de esperar que tudo fique perfeito para que possamos começar a
viver?
Quando...
quando... quando?
A
vida é curta de mais para que possamos esperar uma oportunidade...
O
tempo passa, a vida passa, as pessoas passam...
Talvez
você não faça hoje o que deveria fazer...
Talvez
não haja um amanhã para que você o faça também.
Pense
nisso...
Doug
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