quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu vou continuar falando...

Eu vou continuar falando porque eu tenho medo, e se eu parar vai ter uma pausa ou vai ter um silêncio e você vai dizer: - Tá ficando tarde, ou então, - Eu preciso ir agora, e eu não to pronto pra ver isso acontecer... Eu não quero que isso aconteça... nunca.

Me surpreende...


‘’Me surpreende, poxa. Me liga no meio da noite dizendo que perdeu o sono e quer conversar comigo, me procura dizendo que lembrou de mim ao ouvir aquela música, tira foto de um lugar bonito e diz que ele era a minha cara. Sei lá, faz alguma coisa, para de falar que se importa e começa a demonstrar isso. É disso que eu preciso, é disso. ’’

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

EU TE AMO

Encontrei mil razões pra te amar
No entanto só bastava uma.
Coloquei você nos meus planos
E te apresentei ao meu mundo.
Te contei os meus sonhos
E você quis fazer parte deles.
Quando estou triste
Você percebe
E busca todas as maneiras pra me fazer sorrir.
Eu digo que sou nada
E você diz que sou tudo.
De onde surgiu o amor???
Do mais sincero sorriso?
Do mais fascinante olhar?
Do mais carinhoso gesto?
Da mais doce palavra?
Ou surgiu no instante em que
Deus aprovou as duas almas
Unidas num só destino...
E abençoou um simples momento,
Em um forte sentimento chamado Amor.
Você faz parte dos meus sonhos
E mora nos meus pensamentos.
Um sentimento que invadiu meu coração
E o deixou sem reações.
E me faz descobrir que a vida inteira
Te esperei para lhe falar que...

Eu Te Amo!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

É uma coisa extraordinária quando conhecemos alguém...

"É uma coisa extraordinária quando conhecemos alguém com quem podemos dividir a nossa alma...
Quem nos aceita como somos. 

Eu tenho tentado, pelo o que parece um tempo muito longo, superar o que eu sou, e com a Anny sinto que finalmente posso começar.
Eu gostaria de propor um brinde a minha linda namorada.
Nenhum espaço de tempo com você seria suficiente, comecemos com o para sempre."

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Virtudes, conflitos e saídas de uma vida a dois


Dificilmente um ser sobre a face da terra suporta viver sozinho por muito tempo.  A revista VEJA nº13, de 27/03/96, publicou um artigo sobre um urso Panda que adoeceu e morreu num zoológico de Nova York por causa da solidão.  Após a morte de sua companheira, ele começou a entristecer, perdeu o apetite, adoeceu e acabou morrendo também.
Com o ser humano não é diferente. pela própria essência da sua criação, ele tem uma grande necessidade de estar acompanhado.  A solidão pode ser devastadora para um ser tão criativo e sonhador.  Podemos dizer que é um ser marcado pela incompletude; por isso se lança a procura de quê ou quem preencha esse vazio.  Assim é que homem e mulher buscam uma forma de organização entre os sexos com o objetivo de se completarem.

EU, VOCÊ , NÓS ... E OS CONFLITOS

Apesar da necessidade recíproca do homem e da mulher estarem juntos, é muito comum, nos dias de hoje, vermos os casamentos fracassando. Os motivos apresentados são vários: incompatibilidade de gênios, incompreensão, desamor e infidelidade são apenas alguns.
Raramente o tempo de namoro e noivado não serão suficientes para que um conheça o outro satisfatoriamente; isso vai acontecendo a medida em que "comem juntos um saco cheio de sal".
Qualquer cônjuge no exercício do seu papel há de concordar que ser casal não é tarefa fácil.  Repartir a vida com alguém é um grande desafio.
Homens e mulheres são seres humanos muito diferentes um do outro.  As características atribuídas tanto ao homem quanto a mulher em suas formas de pensar, agir e sentir tem tudo a ver com os aspectos de caráter e personalidade adquiridos pelos fatores biológicos, históricos e culturais.  Para comprovar essa verdade, basta dar uma olhada na maneira como meninos e meninas são criados.  A menina desde cedo é estimulada a cultivar e transparecer sua sensibilidade e emotividade; se cai e chora, é protegida e consolada; brinca de casinha e com bichinhos de pelúcia; aprende a ser dependente e frágil.  O menino é criado com muito mais liberdade; se chora, dizem-lhe que homem não pode chorar; brinca com carrinhos e bolas, desenvolvendo mais a racionalização do que a emoção.
Quando adentramos para o casamento, levamos conosco uma mala enorme cheinha de atitudes, idéias, comportamentos e crenças que aprendemos durante a vida toda, com nossas famílias. Então, não é de admirar que surjam conflitos entre pessoas tão diferentes, vindas de famílias tão diferentes, para viverem numa nova vida a dois.

Um desses conflitos é a dificuldade de comunicação.  Muitas pessoas não aprenderam como comunicar-se.   Muitas vezes, quando conseguem fazê-lo, é de forma errada; pois não entendem nem dão-se a entender para o outro, criando um bloqueio na comunicação do casal.
A maneira de expressar as emoções também é freqüente causa de conflitos conjugais.  Explosões da raiva, acessos de choro, gritos ou lamentações são maneiras infantis de demonstrar sentimentos.  A dificuldade de controlar as emoções levam muitos casais a agressões físicas e verbais que destroem suas vidas e seus casamentos.
Geralmente, as pessoas se casam, achando que com muito jeito e amor poderão consertar os defeitos do outro.  A dificuldade de amar e aceitar o cônjuge como ele realmente é, freqüentemente causa muitas divergências entre o casal.  Ao querer que o cônjuge seja como nós pensamos que ele deva ser, estamos demonstrando que não amamos a pessoa que ele é, mas sim alguém que criamos na nossa imaginação. Nós o magoamos porque rejeitamos sua natural maneira de ser. Esta atitude priva o casal de aprender um com o outro e admirar as maravilhas da singularidade de cada ser humano.
Na verdade, estas são apenas algumas causas que desencadeiam conflitos na vida conjugal, pois elas são infinitas.  Coisas pequenas, como a maneira de apertar o tubo da pasta de dentes ou o modo de sentar-se à mesa, são causadoras de freqüentes atritos conjugais.  No entanto, isto pode ser um forte indício de descontentamento consigo mesmo.

CASAR-SE, PARA SER OU PARA FAZER FELIZ?

As influências biológicas, culturais e familiares afetam diretamente a maneira como construímos nossas próprias imagens.  Se essa imagem é falsa ou distorcida, fará com que projetemos no companheiro nossos conflitos internos, tornando o casamento parcial, porque o cônjuge não pode contribuir com suas próprias características.
Para muitos, é mais fácil enfrentar o desafio do divórcio do que o desafio de "crescer" dentro do casamento.  Por isso, homens e mulheres esquivam-se de um confronto consigo mesmos, com seus valores sociais, morais e culturais, fugindo de si mesmos por causa do medo de amadurecer e assumir responsabilidades.  No entanto, na medida em que crescem e se sentem mais realizados como pessoas, poderão descobrir o quanto o casamento pode ser interessante para os cônjuges e quanta felicidade pode haver na vida a dois.

Concluindo, Príncipe Encantado e Cinderela só existem em contos de fadas.  Ninguém é totalmente lindo, maravilhoso e perfeito.  Somos pecadores, e o que nos torna seres de algum valor é a graça infinita de Deus.
Dentro de uma perspectiva verdadeira dentro do que marido e mulher podem ser, é perfeitamente possível serem felizes.  A complementaridade que ambos buscam está na soma de um mais um que se torna três - um homem, uma mulher e um casal.
O homem que ama, valoriza e respeita sua mulher, elogia seus atos, faz críticas construtivas, aponta suas virtudes, respeita seus limites e oferece seu ombro.  A mulher que ama, valoriza e respeita seu marido, aprecia suas atitudes, critica construtivamente, admira suas virtudes, aceita suas limitações e estende sua mão.  Eles caminham lado a lado, estimulam um ao outro e compartilham suas vidas.  Certamente isso ajuda a ambos sentirem-se grandes pessoas.
"Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão uma só carne."  (Gênesis 2:24)

9 Conselhos para noivos


1. Planejem-se
Casamento dá trabalho; por mais simples que seja. Fazer um planejamento irá ajudar muito.
Coloquem tudo que precisa ser feito no papel como lista de convidados ou pessoas que irão ajudar nos preparativos; anote até os pequenos detalhes, pois assim não correrão o risco de esquecer alguma coisa. Vale até mesmo um cronograma, pois alguns itens do planejamento podem ser providenciados meses antes e outros nos dias que antecedem o casamento.

2. Preparem um orçamento
Quanto custa um bolo de casamento ou um penteado no cabeleireiro? O que fica mais em conta um buquê de noiva de flores artificiais ou naturais? Sim , tudo envolve gastos e mesmo que vocês estejam pensando em fazer uma cerimônia simples, com certeza terão de gastar algum dinheiro. É importante fazer um orçamento para não ter surpresas depois.

3. Mantenham os pés no chão
Temos visto hoje muita preocupação em torno das festas de casamento. Vivemos numa sociedade de consumo e muitos casais de noivos deixam-se levar pelo pensamento "o que os outros vão dizer" e se esquecem do que é essencial.
Não caiam no erro de preparar um grande banquete para os convidados comerem e ficar com dívidas por muitos meses. O início da vida de casados também vai precisar de investimento financeiro. Não haverá mais o papai ou mamãe para pagar a conta do supermercado, da luz ou do gás. Gastem aquilo que cabe em seu orçamento e não deixe que as pressões sociais lhes envolvam.
É muito mais importante, por exemplo, que o casal viaje em lua-de-mel para curtir seus primeiros dias como marido e mulher e tenham um início de vida conjugal tranqüilo.

4. Controlem seus sentimentos
Os últimos meses e dias que antecedem o casamento comumente deixam os noivos bastante estressados. Alguns sentem medo do passo que estão dando, outros ficam tão nervosos que brigam com seus noivos por qualquer coisa e há até quem pensa em desistir de tudo.
Calma! Isso é natural de sentir, afinal não é todo dia que a gente se casa. É uma decisão importante, que vai modificar a vida de vocês e trazer responsabilidades. Quando esses sentimentos aparecerem, experimente pensar no amor que você tem por ele/a, relembrar o dia em que se conheceram, imaginar o quanto será bom estarem juntos todos os dias e sonhar com um futuro feliz.

5. Levem tudo a Deus em oração
Todos os preparativos, as necessidades financeiras, a cerimônia de casamento, o início da vida em comum, a adaptação sexual, tudo precisa ser levado a Deus em oração.
Orem todos os dias e todas as vezes que estiverem juntos. Peçam a Deus que esteja no controle de todos os detalhes dos preparativos e da vida de vocês; que Ele confirme em seus corações o amor e o propósito de terem um casamento abençoado.

6. Prefiram um cerimonial como expressão de culto a Deus
A cerimônia de casamento é um ritual de passagem. Para nós, os crentes em Jesus, deve ser uma cerimônia feita na presença de Deus, como reconhecimento de que Ele está unindo e abençoando os noivos.
Pompas e circunstâncias só tornam o cerimonial bonito, não são requisitos para a felicidade dos noivos. A presença de Jesus em seus corações e a bênção de Deus sim.

7. Consultem o médico
É importante estar saudável para o início da vida conjugal. O médico recomendará alguns exames básicos para constatar a boa saúde ou para detectar algo que precisa ser tratado.
Problemas de saúde podem ser prejudiciais para o início da vida a dois.

8. Tracem um perfil sobre que tipo de esposa/o planeja ser e que tipo de esposo/a espera que ele/a seja.
Conversem muito sobre o perfil que cada um traçar. Todas as pessoas se casam cheias de expectativas sobre o parceiro. Essas expectativas são construídas a partir dos modelos de família. Há uma tendência muito grande de imaginar o outro como alguém perfeito, maravilhoso, que fará de tudo para não desgostá-lo ou magoá-lo.
Ou de que os "defeitos" do outro poderão ser consertados depois do casamento. Isto não é verdade. Todas as pessoas tem sua própria personalidade e jeito de ser. Não podemos mudar essa essência em ninguém. É fundamental conhecer o outro como ele é e aceitá-lo. O princípio de Deus para o homem e a mulher é que eles se complementem; então, as diferenças entre vocês deverão ser bênção e não maldição.

9. Encarem o casamento como uma aliança.
Muitos se casam hoje já pensando numa possível separação amanhã. Algumas noivas até preferem não colocar o sobrenome do futuro esposo pensando nas possíveis despesas de um divórcio. Atitudes como estas minam as resistências conjugais.
Procurem ver o casamento como uma instituição divina e que o que Deus faz é sempre bom para nós. Não se deixem enganar com os conceitos do mundo moderno que advoga a idéia de que o casamento é uma invenção de alguém que não tinha nada para fazer.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Casamento - Como superar as crises

Por: Psic. Anderson Nunes Pinto

Quem nunca ouviu falar na crise dos sete anos? Teoricamente o casal que chega ao sete anos de casados entra em um estado de desgaste conjugal que, se não revertido, resulta em separação.
Se por um lado não se trata de uma questão matemática (como se necessariamente todo casal que completasse sete anos juntos  fosse entrar em uma crise), por outro lado há dados que apoiam a ideia de que os primeiros anos do casamento são os mais críticos para a sua preservação.
Seja qual for o nome que dermos a esta crise, é inegável que ela existe.
O objetivo deste texto é levantar algumas das principais características e desafios dos cinco primeiros anos de casamento. A importância de conhecê-los está em facilitar a reflexão sobre os possíveis motivos que têm levado casamentos a sucumbirem tão precocemente e, sobretudo, evitar que isto aconteça.

Dois estranhos no ninho... Ou um ninho estranho

Um dos primeiros fenômenos do início do casamento é o estranhamento. Terminada a lua-de-mel, o casal vai para onde deverá se tornar seu "habitat natural": sua casa. Mas que casa é esta? Um novo lugar para viver e conviver. Mas o problema imediato a resolver é a construção deste lugar.
A estrutura física da casa está construída, mas não ainda a estrutura existencial e afetiva. As referências da família de origem de ambos os cônjuges deverão ceder frente à realidade de uma nova família. Valores e hábitos antigos deverão ser revistos em prol da construção de um novo espaço compartilhado. A "minha cama" torna-se "nossa cama", a cozinha passa a receber outros temperos e o banheiro passa a não suportar certos odores... é preciso certo tempo para que um monte de objetos cercados de paredes se torne uma casa.
Portanto, não se trata de simplesmente se acostumar com uma nova arquitetura, decoração ou mobília, mas de superar o duplo desafio de construir um novo lugar para si e para o outro.
É neste estranho ninho que o casal irá se deparar de maneira nua - literalmente - e crua com a realidade do "enfim, sós". A revelação da nudez corporal é apenas o começo de uma série de confrontamentos com o real. As  fantasias com o corpo do outro tem a ver com um conjunto de fantasias relacionadas ao sexo que, pouco a pouco, vão se desvanecendo, o que pode gerar decepções e medos.
A partir daí, outras fantasias vão sendo convidadas a sair de cena e dar lugar a representações mais adequadas sobre o outro. Pergunta-se: aonde está o "cara romântico" que eu conheci? Aonde foi a "garota divertida" de antes? Cresce a sensação de que "não foi com este homem (ou esta mulher) com quem me casei". O desencantamento pode ser fatal.

A sogra e outros "queridos parentes"

Há muito o relacionamento com a sogra adquiriu um caráter anedótico. O estereótipo da sogra é daquela mulher sempre pronta a se meter aonde não é chamada e que inferniza o genro, considerado por ela um depósito de defeitos. Evidentemente que isto está longe de ser um fato na totalidade dos casamentos.
Entretanto, aceitando que "toda lenda tem um fundo de verdade", podemos atentar para aquilo que existe para além dos exageros.  É um fato que frequentemente a família de origem interfere na vida do novo casal, ora por solicitação dos cônjuges, ora por invasão daquela.
Os cônjuges, via de regra, muito jovens e inexperientes, podem ceder à tentação de adotar uma postura infantil diante de crises ou impasses, transferindo a responsabilidade pela direção de suas vidas aos seus antigos tutores.
Pode ser a oportunidade para que pais superprotetores e controladores entrem em ação como bombeiros, apagando os eventuais incêndios de uma vida a dois, ou como juízes, julgando e decidindo o que o casal deve fazer nas mais diversas situações.
Os pais, tomados por uma ansiedade excessiva pelo bem-estar dos filhos, aliada a pouca disposição em confiar neles (geralmente justificada pela imaturidade dos mesmos, como se tomar o lugar deles fosse torná-los mais maduros...), acabam dando continuidade a um padrão de relacionamento pais-filho estabelecido desde a tenra idade. Tornando-se isto uma regra, o casal nunca resolve seus problemas e não correm os riscos inerentes às escolhas da vida.
Como se não bastasse, isto pode acontecer à revelia de um dos cônjuges, gerando conflitos internos e externos ao casal. Internos, ou seja, entre os cônjuges, na medida em que conflitam sobre a necessidade ou não de "ajuda" e externos, isto é, entre os interventores e o cônjuge resistente, e até entre os parentes de um cônjuge contra os parentes do outro, todos disputando o poder pelo destino do casal.

Ele chegou... O que será de nós?

A chegada do bebê normalmente é motivo de grande alegria para o casal e para a família de origem de cada cônjuge. Mas é também motivo de estresse e, em alguns casos, de rompimento conjugal. Quando estes vêm no início do casamento, o casal, ainda às voltas com outros problemas de ajustamento, tende a sofrer uma sobrecarga de tensão. É frequente o surgimento de problemas financeiros devido ao aumento de despesas trazidas pelo novo membro da família. É preciso satisfazer o cônjuge, consolidar a carreira e cuidar de um ser absolutamente dependente... quem e quantos aguentam?
O relacionamento conjugal muda necessariamente. É normal que a mãe passe a dar mais atenção ao bebê do que ao marido nos primeiros meses após o seu nascimento, inclusive com diminuição do desejo sexual.
Alguns homens têm grande dificuldade de aceitarem "dividir" a sua mulher com este "outro" e sentem-se rejeitados. Já as mulheres,  cientes de que não estão correspondendo às expectativas dos maridos e sentindo-se menos atraentes devido às alterações corporais da gravidez, temem ser abandonadas.
Além dos problemas financeiros e sexuais, muda a rotina e o cotidiano do casal. Antes podiam viver como nos tempos de solteiros: livres, leves e soltos...depois o programa de final de semana passa a depender de uma complicada operação logística, incluindo carrinho de bebê, mamadeiras, guarda-sol, em um ritmo determinado pelo bebê. No caso de crianças maiores, muda apenas o arsenal, mas não a guerra... Em se tratando de um programa que se pretenda a sós, sorte daqueles que podem contar com os avós e as tias.
O grande risco nesse momento é do casal não conseguir administrar esta nova realidade e se deixar levar pelo estresse. Estressados, gradativamente perdem o interesse um pelo outro e pelas atividades comuns, passando a ser um casal unido apenas pela necessidade de criar os filhos.
 
Conclusão

Cada etapa da vida conjugal tem as suas próprias características e desafios. Não é possível encontrar consenso sobre qual seria a etapa mais ou menos difícil. O verdadeiro problema não está no caminho que se percorre mas no caminhar.
Os cinco primeiros anos de casamento serão melhor vividos se os desafios próprios desta etapa forem reconhecidos e enfrentados. Um deles é o estranhamento: embora seja necessário para o estabelecimento de uma relação mais fundamentada no real e no possível, o desencantamento deve dar lugar a "momentos encantados", isto é, a alguma fantasia e romantismo, permitindo um reviver da paixão, que pode salvar o casamento da tentação de relacionamentos extraconjugais.
Outro desafio é o relacionamento com a família de origem: somente mantendo a devida distância, o novo casal poderá desenvolver-se efetivamente como uma nova família, capaz de autogestão livre e responsável, através do diálogo e da cooperação mútua. Finalmente, o desafio das crianças pequenas: se o casal renunciar ao estilo de vida de solteiro, mas sem abrir mão de preservar a sua intimidade, equilibrando os papéis de marido e mulher e os papéis de pais, o crescimento da família será menos motivo de estresse e mais de felicidade.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Voando Juntos – Lenda dos índios Sioux e Touro Bravo

Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo e para pediram um conselho e o jovem lhe disse:
- Nós nos amamos... e vamos nos casar o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho emocionado ao ve-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. Continuando o feiticeiro falou:
- E tu, Touro Bravo deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco. O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares... Ansioso o jovem perguntou:
- E agora o que faremos? as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne?
O Feiticeiro olhou-o e disse:
- Não! Apanhem as aves, e amarrem-nas entre sí pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar. E o velho disse sabiamente:
- Jamais esqueçam o que estão vendo... Este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Continuou pausadamente:
- Se quiserem que o amor entre vocês perdure... Voem juntos... Mas jamais amarrados.

O segredo do casamento duradouro

Qual será o segredo dos casamentos duradouros? 

Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.  Em verdade, cada um tem sua fórmula especial.  Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.  Ele afirma que um bom casamento deve ser criado.  No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas. 
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. 
É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia. 
É nunca ir dormir zangado.
É ter valores e objetivos comuns. 
É estar unidos ao enfrentar o mundo. 
É formar um círculo de amor que una toda a família. 
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. 
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo. 
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro “perfeito." 
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo.  Ser natural e saber agir com tato. 
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante. 
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro.  Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido. 
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos. 
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia. 
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro.  Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois. 
É ser o apoio diante dos demais. 
É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal. 
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.  Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente, detalhes pequenos, mas importantes. 
É saber dar atenção para a família do outro, pois,  ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade. 
É cultivar o desejo constante de superação. 
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos. 
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio,  vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.  O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura,  não tende a acabar, mas amplia-se,  uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes,  manias e costumes de um e de outro.  O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade,  da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.