sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nenhum relacionamento é perfeito




Nenhum relacionamento é perfeito, nunca.
Há sempre algumas coisas que você tem que mudar, para envolver, dar alguma coisa para ganhar algo maior.
O amor que temos um pelo outro é maior do que essas pequenas diferenças.
E essa é a chave .
É como um gráfico de pizza, e o amor em um relacionamento tem que ser o maior pedaço.
O amor pode compensar muito.

Doug
 

(...) falar o que mais?




(...) falar o que mais?

Estaremos lado a lado...



Se as dificuldades vêm, estamos lado a lado...
Se o perigo nos cerca, estamos lado a lado...
Se não sabemos pra onde ir, estamos lado a lado...
Se de tudo é o fim, estamos lado a lado...
E quando não houver mais esperança, estaremos lado a lado...
E quando não houver mais motivos pra sorrir, estaremos lado a lado...
E quando precisarmos um do outro, estaremos lado a lado...
E quando tudo passar, tudo findar, e mais nada restar...
Sim,
Sempre e sempre, por todo sempre,
estaremos lado a lado...

Doug

O amor está a nossa volta


Ou eu estou imaginado coisas, o amor está a nossa volta, em todos os momentos...
Num curto espaço de tempo tudo se torna claro, é só abrir os olhos e enxergar.
Eu vi...

Doug
 

Preciso dizer mais alguma coisa?


Preciso dizer mais alguma coisa?


O nosso Amor permanece...



O tempo passa, o sol se vai, a lua aparece...  a noite enfim se desfaz, os dia voam... 
O nosso Amor permanece.

Doug
  

Não importa como...



Não importa como, mas eu sempre terei uma forma de te dizer o quanto te amo...

Doug

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tipos de Coração


“Há muitos tipos de corações. Há corações pequenos e tímidos, há corações grandes e abertos, há corações onde é preciso meter requerimentos de papel azul e selo de garantia para abrirem as portas e outros cheios de janelas, frescos e arejados.
 Há corações com trancas, segredos e sistema de alarme que são como cofres de bancos. Corações sombrios e desconfiados, com fechaduras secretas e portas falsas. Corações que parecem simples, mas quando se entra lá dentro, espera-nos o mais perverso dos labirintos.
E há corações que são como jardins públicos, onde pessoas de todas as idades podem entrar e descansar. Há corações que são como casas antigas, cheios de mistérios e fantasmas, com jardins secretos e sótãos poeirentos, carregados de memórias e recordações e há corações simples e fáceis de conhecer, descontraídos e leves, sempre em férias como tendas de campismo.
Há corações viajantes, temerários e corajosos, como barcos à vela que nos parecem bonitos ao longe, mas que nos deixam sempre na boca o sabor amargo de nunca os conseguirmos abarcar… Há corações missionários, despojados e enormes. Há corações que são paquetes de luxo, onde o requinte é a palavra-chave para baterem… Há corações que são como borboletas e voam de um lado para o outro sem parar, numa pressa ansiosa de viver tudo antes que a vida se acabe.
Há corações que são como elefantes do zoo, muito grandes, pacíficos e passivos que aceitam viver limitados pelos outros e que até tocam o sino se os tratarmos bem e lhes dermos mimos e corações aventureiros, sempre prontos para partir em difíceis expedições e se ultrapassarem a si mesmos. Há corações rebeldes e selvagens que não suportam laços nem correntes, corações que correm tão depressa como chitas e matam como leoas, e depois há corações gnus, que sabem que vão ser caçados mas não fogem ao seu destino…
Há corações que são como rosas, caprichosas e cheios de espinhos e outros que são campainhas, simplórios e carentes sempre a chamar por afeto. Há corações que são como girassóis, rodando as suas paixões ao sabor do brilho e da glória e corações como batata-doce, que só crescem e se alimentam se estiverem bem guardados e escondidos debaixo da terra.
Há corações que são como pianos, altivos e majestosos onde só tocam os que possuem a arte de bem seduzir. E corações como harpas, onde uma simples festa provoca uma sinfonia.
Há corações incondicionais que vivem tão maravilhados em descobrir a grandeza de outros corações que às vezes se esquecem de si próprios… Há corações estrategos, que batem ao ritmo de esquemas e planos, corações transgressores que vivem para amar clandestinamente e só sabem desejar o proibido e corações conservadores, que só se entregam quando tudo é de acordo com os seus padrões e valores.
Há corações a motor, que vivem só para o trabalho e corações poetas só se alimentam de sonhos e ilusões. Há corações teatrais, para quem a vida é uma comédia ou uma tragédia e corações cinéfilos que registam a beleza de cada momento em frames de paixão.
Há corações duros como aço, sem arritmias, onde nada risca e faz mossa e corações de plasticina que se moldam às formas dos corações que amam. Há corações de papel, bonitos e frágeis que se amachucam facilmente e desbotam à primeira lágrima, há corações de vidro que quando se estilhaçam nunca mais se recompõem e corações de porcelana que depois de se partirem ainda sabem colar os destroços e começar de novo.
Há corações orientais, espiritualizados e serenos e corações ocidentais hedonistas e ambiciosos, corações britânicos onde tudo é meticulosamente arrumado segundo costumes e convenções, latinos que batem ao som da paixão e da loucura.
Há corações de uma só porta que são como grandes casas de família e outros de duas portas, uma para a sociedade e outra para a intimidade. Há corações que são como conventos, silenciosos e enclausurados e outros que são como hotéis, onde se paga o amor sem amor, escandalosos e promíscuos. Há corações parasitas, que vivem do afeto dos outros sem nada dar e corações dadores que só são felizes na entrega.
Mas há ainda uma ou outra espécie de corações, os corações hospedeiros que sabem receber e fazem sentir os outros corações como se estivessem em casa, que dão e aceitam amor sem se fixarem, que tratam cada passageiro como se fosse o último, enquanto procuram o coração gémeo, sempre na esperança, secreta e nunca perdida de um dia deixarem de viajar e sossegarem para a vida."

O Coração