sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os opostos se atraem... Será isso realmente verdade?

Desde que somos pequenos crescemos ouvindo a teoria de que os opostos se atraem, mas hoje parei pra pensar: será isso realmente verdade?
Quando escolhemos uma(um) companheira(o) vamos em busca de algo que nos identifique na pessoa amada, algo em comum, algo que venha a demonstrar que essa é a pessoa escolhida e ideal para você e que com ela viveria até o resto da vida (e se possível além da vida também).
Mas como explicar que os opostos se atraem se procuramos semelhanças?
Quando alguém está procurando um parceiro, espera encontrar as mesmas características do que as suas – mesmo assim, as pessoas dizem estar procurando por alguém diferente.
A sua personalidade é identificada na pessoa por quem demonstra interesse afetivo, mesmo quando parecem ser diferentes, acabam identificando que possuem muito mais em comum do que imaginam, sendo assim, não são tão opostos quanto pensavam.
Afinal, buscamos alguém que se pareça conosco ou que nos complete?
Na maioria das vezes as buscamos a personalidade em outra pessoa de forma que seja a mesma que a nossa, mesmo que afirmemos que procuramos por alguém diferente, que nos complete.
Há alguns estudos que comprovam que semelhanças na personalidade são mais importantes do que concordância em atitudes e valores, quando se trata de um casamento feliz, isso porque pessoas com mentes parecidas concordam entre si e na maioria dos casos, tendem a ter menos discussões.
Normalmente as pessoas tendem a ser românticas, mas acabam não sabendo o que realmente buscam em seu(sua) parceiro(a).
Há teorias de que os opostos se atraem e de que uma pessoa com atitudes muito parecidas se tornaria “chata” com o passar do tempo.
Ao meu ver o que acontece é um equilíbrio entre Amor (que é o fundamento para qualquer relacionamento se torne duradouro), Compreensão (onde devemos aprender a ceder direitos e entender a pessoa amada) e Diálogo (o solucionador de problemas e desentendimentos).
Não importa se a pessoa que você tem por companheira seja 100% igual a você em questão de personalidade ou se nem passe perto de se identificar com a sua, se não houver amor não há uma verdadeira atração, pode até haver certa afinidade, mas nada que gere uma real união estável, apenas uma amizade, podendo chegar no máximo a uma amizade colorida, mas nunca um verdadeiro e duradouro relacionamento.
Uma vez que haja Amor e Compreensão, certamente os opostos ou os “iguais” ou ainda semelhantes, poderão sim se atrair, não há regras para o Verdadeiro Amor, os opostos podem ainda se atrair ou repelirem, quem manda nessa lei é o Amor, sendo que a compreensão e incondicionalidade do mesmo que irá decidir o sentido em que as coisas irão no relacionamento. Se não há compreensão, logo haverá atritos, que poderão mudar a polaridade, e aí... os opostos irão se repelir.
Por fim, o Diálogo. Uma vez que os opostos, os “iguais” ou os semelhantes se atraíram, é esse camaradinha, que por muitas vezes é deixado de lado no relacionamento, quem vai decidir a intensidade em que irão se atrair e a duração da atração. Um relacionamento sem diálogo se torna estressante, rotineiro, desgastante e demais características possíveis e imagináveis que venham interferir na atração. Se não há diálogo no relacionamento, a tendência é que essa atração vá enfraquecendo devido às dificuldades que são geradas, tornando-se mais presente a falta de compreensão, de se colocar no lugar da pessoa amada, criando uma atmosfera pesada que impede a convivência em harmonia no lar, o que resulta na “não atração”, seja entre os opostos, os “iguais” ou os semelhantes.
Se se atraem ou não, interessante é que o casal tenha uma forma de linguagem na qual possam se comunicar, de forma que os dois se entendam e compreendam as dificuldades, podendo assim ajudar um ao outro e intensificar cada vez mais essa ligação maravilhosa e tão desejada entre os casais:
O Amor Verdadeiro!

Doug

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